quarta-feira, 8 de julho de 2009

Um adeus


Nessa terça-feira (7), o mundo parou para dizer “tchau” ao rei do pop: Michael Jackson. E nós, imprensa, também paramos e mostramos que estamos ficando bons em “coberturas especiais”. Diante do “espetáculo da morte”, assistimos a excelentes matérias, lemos completos históricos e até ouvimos curiosidades sobre a vida do pop “negro-branco”.

Desde o último dia 25, quando Jackson morreu, cada emissora foi atrás do inusitado... Foram produções maravilhosas. Uma mexida no arquivo “vivo-morto” de um rei. A entrada de uma equipe brasileira no Neverland foi o máximo. Matéria bem produzida, detalhada. O telespectador tinha a impressão de ser amigo íntimo de Michael.

Em dia de festa, porque acho que funeral de Jackson pode ser definido assim, não existem problemas. Concordo! Estava tudo lindo. Mas a curiosidade... pra essa não existe censura (por enquanto). O corpo do pop estava mesmo dentro do caixão? Então, por que o caixão fechado e coberto de flores. Se é despedida, a gente quer ter a última lembrança do rosto da pessoa amada...


Os fãs “amam” seus ídolos. Mas por que essas 18 mil pessoas não estavam na porta do Tribunal quando Jackson foi acusado de pedofilia? Trajetória polêmica, o rei do pop deixou... O cinquentão partiu e, talvez, nem imaginava que também seria polêmico no último dia de vida. Mas até na partida, ele acertou no tom. Os astros são assim... surgem, passam e deixam história para as próximas gerações!

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