quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Mais uma do Lula
domingo, 28 de dezembro de 2008
Menina Maisa
domingo, 14 de dezembro de 2008
O criador e a criatura
Frase do arquiteto Oscar Niemeyer, publicada no jornal Correio Braziliense, 14.12.2008.
"Quem conhece Brasília, não esquece seus traços perfeitos e planejados. A cidade é única, matematicamente bonita. Cruza olhares e carros em suas largas ruas. Eu adoro Brasília, principalmente, quando vejo o Congresso Nacional e ao fundo a bandeira brasileira..."
Frase da jornalista Marina Amaral, publicada neste blog, 14.12.2008.
sábado, 6 de dezembro de 2008
Girafa exibida
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Parece piada
A decisão do juiz da 8ª Zona eleitoral, Nilson Nery, em resposta a ação movida pelo Ministério Público Estadual, foi reformada, em segunda instância, pelo pleno do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco, que inocentou o petista, por unanimidade, na noite de segunda-feira (24).
Os desembargadores acompanharam o voto da relatora Margarida Cantarelli, que transformou a penalidade em cobrança de multa. O valor proposto por Cantarelli - R$ 58.525,50 - gerou algumas discordâncias, mas prevaleceu.
Em uma sessão que durou quatro horas e meia, a relatora afirmou que o então candidato João da Costa beneficiou-se de propaganda eleitoral extemporânea, com o lançamento da revista do Orçamento Participativo, quando era secretário de Planejamento Participativo, em março. Não acatou, porém, a tese de que o fato caracterize abuso de poder econômico.
Para a desembargadora, a revista, cuja produção custou R$ 110 mil, trouxe propaganda subliminar em favor do então pré-candidato, sem, no entanto, ter tido o poder de influenciar a eleição de Costa, que venceu no primeiro turno, com 51% dos votos e mais de 200 mil votos de vantagem sobre o segundo colocado. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Então, é Natal
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Seleção, mesmo!
Por que tanta seleção? Será medo de expor os problemas de Brasília? Assim como no Rio de Janeiro e em São Paulo, nós, também, temos torcedores que vão aos estádios e provocam brigas homéricas. Temos torcedores mau-educados que atiram objetos no meio do campo. Temos torcedores que assaltam... É, temos os mesmos problemas que qualquer outra capital.
O jogo da seleção vai marcar a data de reinauguração do estádio Bezerrão, localizado no Gama, cidade satélite. O governo gastou cerca de R$ 50 milhões com a reforma. “A festa é do povo!” Afirmam autoridades do governo. Que povo é esse? Os seguranças do governador? Do presidente da República, que ainda não confirmou presença? Os vendedores dentro do estádio?
Se veremos um bom jogo, não sei... Mas que vimos bem o que é seleção... Não tenho dúvidas!
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
A irreverência pede passagem
terça-feira, 11 de novembro de 2008
"Nunca na história desse país..."
De acordo com o texto da lei, o juiz poderá determinar que o futuro papai seja responsabilizado pelo custeio das despesas com base, apenas, em “indícios” de paternidade, sem que seja necessário o exame de DNA. É, agora vai ser moda entre os homens (grandes empresários, senadores, atores e jogadores de futebol) a tal vasectomia... Só assim para não correr o risco de ser acusado de “futuro pai”.
“Nunca na história desse país”, nós vimos tantas leis sancionadas. Por quê? Sinceramente, não sei. Mas vai ver que o presidente acha bonito conjugar o verbo sancionar... O pior disso tudo é ter que engolir textos inconstitucionais. Isso mesmo, nós aceitamos a lei nº 11.705, de 19 de junho de 2008... aquela que leva o nome de Lei Seca e te obriga a produzir provas contra si mesmo. Soprar o bafômetro o que é? Provas de que na sua corrente sangüínea circula alguns miligramas de álcool.
“Ok, ok, ok!” As leis melhoram a vida do brasileiro, que até emagreceu e perdeu a barriguinha. Com a lei seca, são poucos os que continuam bebendo. A burocracia acabou, a fila de espera para se fazer um exame de DNA vai diminuir, o SUS continua oferecendo a cirurgia de vasectomia. “Agora o país vai pra frente!”
Pode até ir! Mas, por favor, senhor presidente, não se esqueça de sancionar leis que punam as babás que espaçam crianças, idosos e continuam soltas. É o princípio da garantia fundamental? Se não há flagrante, não há prisão. Mas e as imagens que os pais ou familiares registram? É só o princípio da divulgação? Não se esqueça, senhor presidente, de mudar a lei dos crimes de pedofilia... Quantos pedófilos ainda estão soltos porque não houve o flagrante???? E os pais que espancam seus filhos e até jogam de janelas de suas casas? É, senhor presidente, vossa excelência, tem até 2010 para conjugar o verbo sancionar... “Eu sanciono”, nós nos calamos...
sábado, 8 de novembro de 2008
Cutucada da semana - Carona no avião
A polêmica viagem aconteceu em fevereiro deste ano, em um jatinho da empresa TAF, alugado pelo governo cearense. Na época, Cid Gomes chegou a pedir desculpas ao povo cearense pelo constrangimento criado após a repercussão negativa que o fato ganhou. Porém, ele não reconheceu ter errado. Disse apenas que devolveria o dinheiro se os órgãos de controle do Estado assim determinassem.
A decisão pelo arquivamento foi apertada: quatro votos a três, com o desempate dado pelo presidente do TCE, Pedro Timbó.
No entanto, o governador terá que prestar uma série de esclarecimentos sobre a viagem, tais como detalhes de uma passagem em avião de carreira, que havia sido comprada apesar do aluguel do jatinho, e suprimentos de fundo disponibilizados ao secretário do Turismo, Bismarck Maia (PSDB), um dos membros da comitiva oficial. O tucano deve dizer ao TCE que o suprimento de fundos nem chegou a ser utilizado e que a passagem foi usada por ele meses depois.
Matéria da Agência Estado, publicada no G1 (http://www.g1.com.br/ ),06.11.08
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Talvez
Será o Collor norte-americano?
A exposição e o apoio da mídia, pelo menos, são bem parecidos...
O desejo da mudança também (era)...
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Clube da luluzinha
Kakau: Sério, o Rogério está muito estranho. Acho que estamos enfrentando a primeira crise no casamento. Parece que ele surtou ou então a gente não se conhecia direito. Caramba, ele dá umas palas, acho até que às vezes me confunde com a mãe dele...
Nuna: Calma, miga! Todo homem tem um pouco disso. Eles sempre nos acham parecidas com a mãe. Vai cortando o mal pela raiz e todo casamento passa por momentos complicados, ainda mais vocês que estão indo para o segundo ano. Eu que queria estar casada, com a vidinha organizada...
Lilá: Vida organizada???? Os homens são super dependentes. Não quero me casar... Imagina, cuidar da casa, trabalhar e ainda cuidar deles, ahahahaha. Tô fora! Prefiro viver minhas aventuras. São mais emocionantes e mais calientes. Vou namorar eternamente... Claro, quero ter filhos, mas para isso só preciso de um esperma, que encontro nesses bancos de doadores, ahahahahaha.
Kakau: Você fala isso porque não se apaixonou de verdade. Ainda não encontrou sua cara metade, miga. É algo muito forte. Muitas vezes você cede para evitar uma briga, porque é muito mais gostoso ficar juntinhos. Tenho aprendido que relacionamento é um exercício de convivência diário...
Lilá: Tô fora! Têm exercícios mais interessantes. Ai, meninas, acho que hoje vocês estão muito “emotivas”...
Nuna: Ou é você que está de TPM e chateada porque o telefone não tocou? Fala sério! O que seria da nossa vida sem os homens???
sábado, 1 de novembro de 2008
Cutucada da semana - Técnicos
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Frase
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Ambulantes
A principal reclamação é que o espaço não atrai o público, conseqüentemente, os novos empresários perdem vendas e não conseguem “bancar” o empréstimo que fizeram com o governo para comprar a banca. Além disso, os shoppings não têm muita estrutura. Por curiosidade, eu mesma visitei dois Shoppings Populares da cidade. “Sai correndo! Que susto!” Ainda falta muita coisa para chamar o espaço de shopping e os ambulantes de “empresários”...
Por um lado, o governo tenta resolver o problema de uns... mas e o “nosso” problema, quem soluciona? A publicidade do governo é “tiramos os ambulantes das ruas!” Mas dos sinais de trânsito, não vão tirar os ambulantes e os pedintes? Os sinais estão virando novos shoppings populares. É gente vendendo água, comida, caneta, chaveiro... tem lavador de vidros, tem pedinte, tem cachorro andando no meio dos carros, pessoas em cadeira de rodas, palhaços (sem nenhuma graça)... “tem de tudo”...
sábado, 25 de outubro de 2008
Cutucada da semana - Médico falso
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
O feiticeiro e seu amargo feitiço
Gutão chega em uma loja e a vendedora, geralmente bonita e bem maquiada, pergunta: posso te ajudar? Sabe o que o cara, sempre, responde? “Pode, coça meu pau!” E cai na gargalhada. E você acha que ele fala baixo... Hum, conhece alto falante de feira (?), o nível da voz dele é bem parecido. Outro dia, Gutão estava no avião e de sacanagem, coisa que ele adora, apertou o botão para chamar a aeromoça... “Senhor, o que deseja?” É, isso mesmo... Gutão respondeu: um boquete, mas também pode ser um croquete...
As atendentes de telemarketing sofrem mais com o cara. Gutão passa a tarde, o dia, o fim de semana, ligando para as centrais e dando essas respostinhas sem graça, sem conteúdo, sem noção e totalmente inconvenientes. Nessas ligações, Gutão encontrou uma mulher mais esperta que as outras e isso despertou seu interesse. “A gata” não ficou sem graça e deu-lhe um “passa-fora”. Foi o suficiente para o cara começar a sentir o coração bater mais forte.
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
O perdão
“Eu consigo perdoar o Lindemberg. Consigo perdoá-lo de todo meu coração, mas que a Justiça seja feita. Quando eu vi que ela estava naquela janela, quando eu vi aqueles panos, eu pensei que a minha filha ia sair pela janela. Eu falei: ‘Vem filha, vem. A mãe está te esperando’. E ela falou assim: ‘Calma, mãe, calma’. A polícia não teve culpa de nada. Nada, nada, porque eles lutaram como eu lutei. Eles choraram comigo como eu chorei. Eu queria que tudo terminasse bem, mas já que terminou dessa maneira, eu estou muito agradecida a todos”, declarou a mãe de Eloá, Ana Cristina Pimentel, em entrevista à imprensa.
E nós, brasileiros, precisamos aprender a perdoar o amadorismo da polícia, já que não adianta cobrar (por justiça e resultados). O episódio do seqüestro em Santo André provou, mais uma vez, que nossos policiais ainda não estão capacitados para lidar com situações “de alta tensão”. Desta vez, o tiro que matou a jovem refém foi dado pelo seqüestrador; mas no caso da linha 174 (que já virou filme), no Rio de Janeiro, o tiro foi dado pela polícia... que matou a refém...
É, precisamos perdoar. O perdão é mais fácil e mais rápido do que esperar por justiça e por policiais que nos dêem segurança. A gente vai conjugando o verbo perdoar enquanto a violência não bate em nossas portas, enquanto não somos vítimas do amadorismo. “Senhor, perdoai-lhes! Eles não sabem (mesmo) o que fazem...”
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
O espetáculo
E a mídia mais esperta. Esse tipo de “notícia” aumenta, dobra e triplica a audiência. Foi o que ocorreu na última sexta-feira com o Ibope de duas emissoras que transmitiam “ao vivo” a invasão da polícia no apartamento. Audiência! Essa é a fórmula da sobrevivência dos meios de comunicação.
Mas será que vale tudo para sobreviver? Parece que a resposta é sim! Nesse espetáculo de Santo André, vimos o seqüestrador dando entrevistas durante uma tarde inteira em um programa diário de uma emissora de televisão. Depois, dois telejornais veicularam trechos de uma entrevista com o “jovem confuso”.
Por que estamos dando espaço para “criminosos”? Posso invadir uma casa, colocar duas pessoas sob a mira de uma arma e ainda parar tudo e atender ao telefone (e dar uma entrevista)... Ou seqüestrar um ônibus, alucinar, matar e ainda virar personagem de um filme? Será que isso é imparcialidade – precisamos mostrar os dois lados, ou é apenas um bom espetáculo com os atores e o público?
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Cotidiano
Alugou um apartamento, modo de dizer. Bob estava morando em um espaço de 32 metros quadrados no Centro de Atividades do Lago Norte, espaço nobre em Brasília. A primeira coisa que comprou foi uma cama, box; mas de solteiro... “Oh Bob, fala sério!” Brincavam os outros companheiros de trabalho. Em menos de quatro meses, o motoqueiro estava com o “apê” montadinho.
Mas em todo paraíso, além da Eva e do Adão, existe a serpente. E no caso de Bob, era sua vizinha. “Oh mulherzinha maluca!” No primeiro mês, Bob não estranhou as brigas da vizinha com o namorido, uma mistura de namorado com marido... No segundo, terceiro e quarto mês, ele pensou em se jogar da janela do segundo andar. As brigas eram freqüentes e quando os outros moradores, “estressadíssimos”, resolviam entrar na confusão, virava caso de polícia.
Quebra coisa, bate porta, gritos altíssimos e palavrões que Bob nunca tinha escutado. O mocinho do interior ficava de cabelo em pé. Mas nada deixou Bob tão confortado como a última discussão. Era quinta-feira e o namorido chegava do futebol. Mal entrou em casa e a sinfonia de gritos começou. “O debate” era sempre pela carência da vizinha que precisava ser elogiada, notada, amada, admirada e tantos outros “ada”...
- Eu não falei pra você vir jantar comigo?
- Amor, era dia de futebol e eu curto tomar umas com os manos?
- Você é um idiota, filha da puta, mascarado, sacana...
- Pára de falar assim, que coisa baixa. Que drama do caralho, oh...
- Você quer uma mulher que não fale, que não cobre, que não enche o saco? A solução é só uma: uma boneca inflável. Os buracos são os mesmos...
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Consumismo
O ano de 2009 vai ser do consumismo. A afirmação é de um renomado economista argentino, especializado em tendências de mercado.
Con su mismo carro.
Con su mismo salário.
Con su mismo imóvel.
Con su mismo vestuário.
Con su mismo par de sapatos.
E se Deus quiser...
Con su mismo “trabajo”.
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Que tecla apertar?
Mas complicado mesmo está a situação do eleitor brasileiro. Os primeiros obstáculos já foram superados. Escolher os candidatos e apertar a tecla verde - confirma! Em vários municípios foi confirmado o segundo turno, mas o povo está perdido. Não poderia ser diferente, as propagandas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não orientaram em nada... O básico não foi dito: o que levar no dia da votação, como justificar, quem não votou no primeiro turno deve votar no segundo? Quem não vai poder votar em nenhum dos dois, o que faz? Sapateia? Ou aperta a tecla vermelha – corrige?
Corrige o quê? As propagandas incompreensíveis do TSE ou falta de cuidado da mídia que está “pecando” em certas informações? Lúcia Hipólito, uma comentarista política, falou na semana passada na rádio CBN (www.cbn.com.br) exatamente sobre esse tema: o eleitor não sabe o que fazer no segundo turno. Mas, será que ele soube no primeiro? A comentarista revelou que recebeu inúmeros e-mails com dúvidas sobre os procedimentos para o segundo turno. E pasmem! Ela recebeu e-mails, ou seja, pessoas que tem acesso (até demais) às informações.
É, pelo jeito, só apertando a tecla branca. Quem sabe assim essa história toda não se apaga e a gente consegue acordar desse “chato” pesadelo...
sábado, 11 de outubro de 2008
Cutucada da semana
* Matéria veiculada no Bom Dia Brasil - 09.10.08www.globo.com.br/bomdiabrasil
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
O caldeirão do Machado
*Cutucada escrita por Carlos Leonam e Ana Maria Badaró, da Carta Capital.
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Canudinho
Enquanto os jovens aprimoram suas idéias criativas, os fiscais de trânsito se divertem. Já viram tantas cenas que, às vezes, parece piada. É psicólogo que tenta usar dos truques da profissão para convencer os fiscais, é advogado dizendo que vai entrar com recurso no STF, é jornalista dizendo que vai fazer uma matéria mostrando o absurdo e abuso da fiscalização, é playboy tirando notas e notas de cem reais para “presentear” a família do fiscal... Ih, é coisa demais “rolando” nos bastidores das fiscalizações.
Se isso aconteceu de fato, eu não sei; mas que é, no mínimo, constrangedor...
Os cones da fiscalização ela não enxergou. O guarda, quase atropelou.
- A senhorita está com sintomas de embriaguez.
- Que isso, amigão. Tô com sono, só...
- Senhorita, por favor, quero que faça o teste do bafômetro!
- Ok. É de graça?
- Sim, por gentileza, desça do carro. Segure o canudinho e assopre...
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Papagaio de campanha
Bento 35 fez uma campanha de deixar qualquer concorrente sem cabelo. O candidato se inspirou em algumas “lendas brasileiras”. Chegava na favela, onde Santana morava, jogando aviãozinho de dinheiro, igualzinho Sílvio Santos em seu programa semanal. Reunia as famílias da favela e apresentava um tanto de eletrodoméstico. “Quer pagar quanto?” E o povo levava DVD, televisão, ferro de passar, aparelho de som, tudo por menos de R$ 5,00. Nem nas casas “Bahia” se viu preço assim.
O homem parecia santo. Selecionou bem aqueles enfermos e pagou vários tratamentos médicos, deu remédio e salvação para muitos. Nem “padim Cícero” fez tantos milagres na favela quanto Bento 35. A criança não enxerga. “Bota óculos na cara do minino, gente!” O velho não anda. “Tá aqui sua bengala”. O homem estava confiante. E Santana feliz! Eram churrascos, jantares, bailes regados a Funk, showmícios. Showmício?! Mas isso não estava proibido? “A proibição é coisa do demú. A campanha é minha, faço como quiser”. Nem a tropa federal conseguiu dar limites à Bento 35.
Santana deu o primeiro gole no café, estava sentada na porta de sua casa. O sol era forte e, no fim do morro, alguns “muluques” jogavam bola. Olhou para camiseta e lembrou de Bento 35. “Graças a esse político filha da puta, consegui minha televisão e meu DVD. Tenho cesta básica que dá até pro fim do ano. Os remédios que ganhei vou vender fora do morro, já é uma grana extra...”
Às 16h, Santana chegou na zona eleitoral. A fila era pequena, apenas a “burocracia” impedia que o voto fosse mais rápido. Quando chegou a vez de Santana, calmamente, ela digitou os números de Aurélio que, nas pesquisas eleitorais, estava em segundo lugar. Foi pra casa e ligou a televisão, que ganhou de Bento 35. Lá pelas sete da noite, as emissoras começaram a divulgar os resultados preliminares. Aurélio estava na frente. Santana botou a roupa mais chique que tinha no guarda-roupa e foi para o barracão, onde os eleitores de Aurélio aguardavam “a sentença”.
“Venci! Porque o povo descobriu o meu valor, o povo viu que vou dar o melhor de mim e mudar a realidade. Essa gente precisa da diferença e ela sou eu...” Emocionado, Aurélio ainda tentava alongar a fala, ainda mais porque estava sendo entrevistado por um repórter de uma emissora de peso. Atrás dele e quase apoiando a cabeça em seu ombro estava Santana. Papagaio de pirata e... de campanha!
sábado, 4 de outubro de 2008
Cutucada da semana
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva "cutucando" a seleção masculina de futebol.
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Ditados populares
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
O acento sai e a crise fica
Enquanto as bolsas despencam, nós, brasileiros, acabamos de ampliar o alfabeto, que passa a contar com mais três letrinhas: k, w, y. Para o presidente da República, isso realmente deve ser um lucro. Mais uma coisa que cresce no Brasil, além de sua popularidade...
Os acionistas do mundo inteiro não sabem se tiram ou deixam o dinheiro investido. Na nova ortografia, a regra é mais simples: tira tudo. Tira trema, tira acento, tira hífen... vai tirando até ficar da forma que o povo gosta, simples e sem complicações.
A novidade entra em vigor no próximo ano, mas os países terão até 2012 para se adaptar. Isso que é prazo bom! Já pensou fazer um empréstimo e pagar a primeira parcela depois de quatro anos? Nesse período de transição, ficam valendo tanto a ortografia atual quanto as novas regras. Assim, concursos e vestibulares deverão aceitar as duas formas de escrita — a atual e a nova. Viu aí a crise. E a criança que está sendo alfabetizada? Ela aprende as duas formas, mas depois só vai usar a nova ortografia?
É... desse jeito dá pra dizer que seremos “bilíngue”, não é mesmo? Sinceramente, sinto “enjoo” de ver esse “voos” do Brasil.
* O título foi uma inspiração do meu amigo de trabalho, Rodrigo Otávio.
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Chove chuva...
Silvia foi para janela e ficou olhando os pingos grossos que caiam. Uns sobre os telhados, uns na grama, outros nem chegavam ao chão. E outros refrescavam seus braços encostados na janela. Ao longe, o barulho da buzina fez Silvia lembrar que, a cada chuva, Brasília pára. O trânsito fica caótico. Aumentam os acidentes, batidas bobas por causa daqueles que insistem em andar colados na traseira. Outras mais graves. Grave mesmo é a situação dos que moram em invasões na capital. Os barracos são arrastados pela chuva. Famílias perdem tudo, roupa, comidas, móveis e perdem a dignidade.
O governo sabe que as famílias estão lá. Por que esperar a chuva? Talvez, porque isso é notícia e notícia chama imprensa e imprensa é publicidade gratuita e espaço pra fazer “politicagem”. As famílias desabrigadas e molhadas tentam recuperar o que sobrou do que um dia chamaram de casa. O governo como consolo diz: eles serão levados para os abrigos da cidade.
terça-feira, 30 de setembro de 2008
Os esquecidos
Depois da máxima exploração, seis meses se passaram e quem sabe o que aconteceu com o casal suspeito? E com o avô paterno que também estava sendo acusado de ter modificado o local do crime? Parece que no Brasil as coisas têm prazo de validade. Casos como o de Isabella são esquecidos, mas isso não muda a realidade do país. O problema é quando a mídia revela esquemas como o do Mensalão e tudo acaba no esquecimento. A notícia também tem prazo de validade.
Alguém aí lembra dos policiais que se envolveram com a morte de três jovens no Morro da Providência, no Rio de Janeiro? Foi capa de vários jornais, inclusive dos internacionais. O papel da mídia é esse mesmo: noticiar... Cabe a sociedade cobrar as respostas. Ainda não dá para esperar um Brasil diferente. Por quê? “Prefiro não comentar”.
A memória é tão curta que o atual governador do Distrito Federal foi um dos senadores que estavam envolvidos na confusão da votação que cassou o ex-senador Luiz Estevão. Entre lágrimas, ao renunciar, ele disse: "Não é o fim, mas um novo começo". (Aspas retiradas da matéria “Arruda renuncia ao mandato de senador” – Folha de São Paulo, 24 de maio de 2001).
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
O senador e a síndrome de Wally
Quem não se lembra do Wally...
Wally é bem mais antigo que o último presidente do Senado. A diferença é que a gente não se lembra das aventuras do senador. Em setembro do ano passado, ou seja, exatamente um ano atrás, o presidente do Senado ficou livre de ter seus direitos políticos cassados. Você lembra o porquê? É... hum... é... hum... Porque se meteu em uma aventura onde suas despesas pessoais foram pagas por um lobista. Despesa pessoal, tipo, pensão alimentícia para uma filha que teve fora do casamento, com uma jornalista. Eita aventura! Nem Wally eu vi numa dessa...
sábado, 27 de setembro de 2008
Cutucada da semana
A professora Fátima Cristina Oliveira acreditava numa união de 21 anos, e seu marido, segundo ela, era “acima de qualquer suspeita”. “Era uma pessoa caseira. Era sete da noite e ele já estava em casa”, recorda.
Um telefonema, porém, mudou a vida da professora. Ela descobriu que estava sendo traída e a notícia chegou pela própria amante. Fátima entrou em depressão, e, desorientada, ficou sem o emprego. Quando tudo parecia perdido, ela decidiu reagir.
Sem condições emocionais de continuar morando em Goiânia, Fátima recomeçou a vida em outro lugar, a 200 km de distância: foi para Brasília, onde morou antes do casamento. Arrumou um novo emprego e até voltou a estudar, enquanto aguardava uma decisão sobre o processo na Justiça de Goiânia.
75 salários mínimos
Na sentença, o juiz condenou a amante a pagar indenização de 75 salários mínimos, ou seja, R$ 31.125,00. Ele justificou a decisão com base nas ameaças que a amante teria feito contra a professora e no sofrimento pelo qual Fátima havia passado. A amante, que trabalha como vendedora, não foi encontrada em casa para falar sobre o assunto.
Alerta
O advogado da professora acredita que a decisão do juiz abre precedente jurídico para outros casos. “A decisão basta para realmente quebrar barreiras”, disse Éder Francelino Araújo. Ele também alerta aqueles que andam traindo os parceiros. “Amantes que se cuidem!”, afirmou.
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Ado, a, ado
É melhor ficar calado.
Ado, a, ado, presidente grampeado.
Foi o primeiro cutucado.
Ado, a, ado, quem mais vai ser enquadrado?
Não seja retardado.
Ado, a, ado, tem mais segredo pra ser revelado!
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Ficção ou realidade?
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
A condenação
Do lado de fora, a repórter continuava escutando o editor. “Você vai entrar ao vivo no segundo bloco. Vê se consegue falar logo com ele. Eu preciso das informações para fechar o link”. Ao lado dela, o advogado de João de Santo Cristo. Ambos esperavam o encontro com o homem baleado. Uma terceira pessoa chegou. Dr. Wilson. O médico que iria cuidar e examinar João de Santo Cristo. Ele entrou. Examinou, conversou e em palavras complexas disse “você ficou brocha”.
O advogado entrou depois do Dr. Wilson. João de Santo Cristo estava sem cor. O que acabou de escutar doeu tão profundamente quanto o tiro no saco. Sem prolongar o assunto e sem dar chances para o que João de Santo Cristo dizia, o advogado resumiu: se você falar que é culpado, a pena pode ser menor. Por fim, a repórter entrou. João de Cristo estava transparente. Já nem sabia mais o que dizer. Brocha e condenado por algo que jurava não ter feito. Mesmo assim, respirou fundo e contou o que lembrava da noite anterior.
12h50. Jornal no ar. “Boa tarde, Maia. João de Santo Cristo deu entrada de madrugada em um hospital da cidade. Ele está baleado e sob escolta de um policial. João de Santo Cristo atirou contra uma amiga e o ex-namorado dela ontem à noite. Os três estavam em uma casa no Guará. Os vizinhos escutaram os tiros e chamaram a polícia. Quando o socorro chegou na casa, encontraram Lúcia morta. Voltamos ao estúdio!”
Dois meses depois... A repórter estava de novo em frente ao quarto 69. O advogado procurava uma casa no Riacho Fundo. Lá deveria morar um cliente que o devia R$ 69. E João de Santo Cristo estava fazendo um 69 com sua namorada. A condenação de nenhum deles, do médico, do advogado e da repórter, não foi verdadeira. Brocha ele não ficou. Culpado ele não foi. Muito menos atirou contra Lúcia. Naquela noite, João de Santo Cristo conversava com Lúcia quando o ex-namorado dela chegou atirando. Ele tentou segurar o braço dele. João de Santo Cristo nem teve tempo de perceber que o primeiro tiro pegou no pescoço da amiga. Os outros três, ele preferia não lembrar.
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Café com papel
Tenho uma amiga que coleciona panfletos. É a única pessoa que vejo guardar os papéis. De resto, a maioria dá uma olhadinha e deixa lá mesmo... Já contei 80 panfletos em uma noite. Cada “panfleteiro”, geralmente, tem duas divulgações e entrega um, dois, três e até quatro para cada pessoa sentada à mesa. Multiplica aí... uma mesa com seis pessoas, cada uma recebe, a cada três minutos, no mínimo, dois panfletos. Depois de quatro horas, quantos panfletos vão estar na mesa?
Você já perdeu a conta? Mas não dá para perder a noção do desperdício. É muita tinta, é muito papel. Tem alguém que paga, e pode pagar por isso, mas quem paga o preço pelos papéis que, na maioria das vezes, viram lixo no chão somos nós. E o pior é que muitos motoristas jogam pela janela do carro o montão de papel que receberam no sinal... Nos bares, o lixo some rapidinho. Tem empregado pra limpar. Nas ruas, demora um pouquinho mais. O SLU (Serviço de Limpeza Urbana) tem escala de limpeza...
Outro dia conversei com uma diretora de uma associação de catadores do Riacho Fundo (cidade satélite de Brasília). Ela me falou da importância do papel para o processo de reciclagem, mas também revelou que os donos de bares e restaurantes não permitem que os catadores circulem pelas mesas e peguem os panfletos. Questionei qual era a diferença, porque a gente vê: vendedores de panos de prato e chicletes, os entregadores, os pedintes... Por que não os catadores? Não tivemos resposta. Na verdade, tive um esclarecimento de um amigo gerente de um bar famoso de Brasília: não permitimos que a pessoa “meta” a mão na mesa dos clientes.
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Ser telespectador
No programa semanal, o jovem problemático dá audiência. Primeiro, porque está em uma emissora "de peso" e segundo porque pode parecer algo distante. Imagina se na minha família isso acontece? Talvez na sua não, mas o vizinho que mora ao seu lado tem um filho assim ou em uma situação pior.
sábado, 20 de setembro de 2008
Cutucada da semana
"O Brasil já estaria de quatro em outra situação..."
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, se referindo à postura da economia brasileira na crise internacional.
* Foto retirada do Banco de Imagens da Agência Brasil (www.agenciabrasil.gov.br)
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
Mudanças
O rouge virou blush
O pó-de-arroz virou pó-compacto
O brilho virou gloss
O rímel virou máscara incolor
A Lycra virou stretch
Anabela virou plataforma
O corpete virou porta-seios
Que virou sutiã
Que virou lib
Que virou silicone
A peruca virou aplique, interlace, megahair, alongamento
A escova virou chapinha
"Problemas de moça" viraram TPM
Confete virou MM
A crise de nervos virou estresse
A chita virou viscose.
A purpurina virou gliter
A brilhantina virou mousse
Os halteres viraram bomba
A ergométrica virou spinning
A tanga virou fio dental
E o fio dental virou anti-séptico bucal
Ninguém mais vê...
Ping-Pong virou Babaloo
O a-la-carte virou self-service
A tristeza, depressão
O espaguete virou Miojo pronto
A paquera virou pegação
A gafieira virou dança de salão
O que era praça virou shopping
A areia virou ringue
A caneta virou teclado
O long play virou CD
A fita de vídeo é DVD
O CD já é MP3
É um filho onde éramos seis
O álbum de fotos agora é mostrado por e-mail
O namoro agora é virtual
A cantada virou torpedo
E do "não" não se tem medo
O break virou street
O samba, pagode
O carnaval de rua virou Sapucaí
O folclore brasileiro, halloween
O piano agora é teclado, também
O forró de sanfona ficou eletrônico
Fortificante não é mais Biotônico
Bicicleta virou Bis
Polícia e ladrão virou counter strike
Folhetins são novelas de TV
Fauna e flora a desaparecer
Lobato virou Paulo Coelho
Caetano virou um chato
Chico sumiu da FM e TV
Baby se converteu
RPM desapareceu
Elis ressuscitou em Maria Rita?
Gal virou fênix
Raul e Renato, Cássia e Cazuza,
Lennon e Elvis,
Todos anjos
Agora só tocam lira...
A AIDS virou gripe
A bala antes encontrada agora é perdida
A violência está coisa maldita!
A maconha é calmante
O professor é agora o facilitador
As lições já não importam mais
A guerra superou a paz
E a sociedade ficou incapaz...
De tudo.
Inclusive de notar essas diferenças.
** Recebi um e-mail com esse texto, que está assinado como de Luís Fernando Veríssimo...
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Tradicional com molho de tomate
Dino: Por favor, três guaranás!
Garçom: Ué, doutor. Pode tomar um "chopis". Num tem um amigo da vez na mesa?
Dino: Amigo da vez eu vou precisar pra amanhã! Traga os guaranás.
Silvia: O que pegou?
Dino: Me pediram pra fazer um levantamento sobre as CPIs. Acho que vai rolar uma matéria especial. Cara, nesse país já rolou CPI de tudo (risos).
Quintas: Caralho! Não tem coisa pior que esses levantamentos... A gente é obrigado a lembra de tanta merda. Hoje, eu só saberia falar da CPI dos Cemitérios...
Silvia: Nem me fale dessa. Cobri toda. Reuniões e reuniões. Visitas a todos os cemitérios do DF. Denúncias. Pra chegar no final e ver o que a gente tá vendo.
Dino: Mas não é só a dos Cemitérios que vai se enterrando. A CPI dos grampos também. Já misturaram tanto os assuntos que até nossos colegas estão trocando as bolas. CPI dos grampos é uma coisa. Operação Satiagraha é outra. Beleza que o Dantas foi grampeado, mas com esse tumulto de grampos ilegais, o cara ainda pode sair impune. Se a gente confunde, imagina o povo...
Quintas: O povo não tem memória e nem o costume de pesquisar no google (risos)... Caralho! Me lembrei da CPI do Apagão Aéreo. Deram uma apagada geral. Quem foi indiciado?
Silvia: Num lembro. Mas no próximo acidente aéreo, o assunto volta. E a que pé está a CPI da Pedofilia?
Quintas: Caralho, gente. Vai dando uma depressão de pensar em tantas CPIs... Ou a depressão é porque a gente sabe que vai acabar em...
Garçom: Com licença! O pedido?
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
O inverso
Deu zebra! Parece que as crianças de hoje não têm a mesma sorte que antes. Semana passada li uma matéria no Correio Braziliense (Professores terão 14º, editoria Cidades, 12/09/08). O governador do Distrito Federal pretende sancionar a lei que dará um “incentivo extra no fim do ano aos professores, se as escolas em que trabalham alcançarem metas de melhoria na qualidade da educação”.
Incentivar os profissionais é uma iniciativa que dá resultados. O 14º salário já existe na maioria das empresas privadas, mas incentivar para cumprir o dever... isso é inverso. O professor tem a obrigação de ensinar, de ser um facilitador da educação. Se ele não cumpre esse papel, tem algo errado. Imagina, vamos oferecer o 14º para que os engenheiros construam prédios que não caiam. Queremos construções seguras. Mas isso já não é a obrigação do engenheiro?
Na classe, a “tia” também educava. Quando a gente errava alguma palavra ou letra, nós tínhamos que pagar uma prenda... “Não sabe, não sabe, vai ter que aprender...”
** Conheça as “metas de melhoria na qualidade da educação” que a escola deve cumprir:
- Elevação do desempenho individual da escola, medido a partir do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2005;
- Redução em 20% no percentual dos alunos defasados em idade x série, a partir dos dados do Censo Escolar de 2006;
- Aumento do índice de aprovação em 20% a partir do ano letivo de 2008;
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Terça-feira tenho compromisso
Para um repórter não tem coisa melhor do que poder destrinchar o fato, apurar, fazer associações, investigações, pensar no texto, abusar das palavras e das idéias. A equipe do Profissão Repórter me emocionou várias vezes, mas este ano, ela bateu recorde com o programa sobre transplantes, “À espera de um coração”. Quem não viu, vale a pena. Os arquivos estão no site (www.globo.com.br/profissaoreporter). A edição do texto e das imagens foi perfeita. Nas cenas, a narração de quem espera por um milagre. Ele acontece. E bate e jorra o primeiro jato de sangue. Impressionante poder ver aquelas imagens.
Alguns amigos jornalistas dizem que o programa é uma ilusão. Eu não concordo. A equipe do Profissão Repórter faz um trabalho que valoriza o jornalismo. Claro, é um trabalho diferenciado da realidade da massa “jornalística”. Pra mim, ilusão é ter quer ler ou ver notícias “editadas” de acordo com a "linha empresarial"...
“Sofro muito, choro e tento esconder das câmeras”, Caco Barcellos, apresentador do Profissão Repórter, confessando no Marília Gabriela Entrevista (do GNT) que se sensibiliza com várias reportagens que exibe no programa.
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Sem condição
Nas paradas, não existe informação de que ônibus você pode pegar nem de que ônibus pára ali. Nos “busão”, o percurso também não aparece. Imagina um turista aqui, gente? Talvez, ele fique bem perdidinho... Eu que moro na cidade fiquei!
Quantas vezes eu mesma já produzi matérias sobre a falta de ônibus e o caos que é o transporte em Brasília. A impressa mostra o problema diariamente, mas o que muda? Por enquanto, pouca coisa. A população continua convivendo com ônibus sucateados, atrasos e falta de paradas decentes. É porque tem ponto de ônibus que nem “teto” tem. Você fica lá debaixo de sol, de chuva... E fica, no mínimo, trinta minutos.
sábado, 13 de setembro de 2008
Cutucada da semana
Da Redação
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sugeriu ao presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, que a TV Justiça edite os julgamentos e veicule apenas os trechos considerados mais importantes. Lula avalia que a TV virou “um elemento a mais” nos julgamentos, transformando-os em espetáculo.
Segundo o presidente, os ministros aproveitam a transmissão ao vivo para fazerem “discursos inflamados”. Além disso, a TV estimula os ministros a falarem mais sobre os processos e fazerem mais críticas ao governo.
A TV Justiça está no ar desde agosto de 2002 e transmite, ao vivo, a íntegra dos julgamentos realizados no STF às quartas e quintas-feiras. Apesar das críticas do presidente, não há sinais de que a programação será alterada. O ministro Gilmar Mendes é favorável às transmissões sem edição.
(*) Com informações do O Estado de S. Paulo.
Édison Mendes de Almeida [09/09/2008 - 00:16]
** Texto e comentário retirados do site http://www.comuniquese.com.br/, dia 08/09/08 - Editoria Primeiro Caderno
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Seja um idiota
A idiotice é vital para a felicidade.
Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre. Putz! A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado? Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins.
No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota! Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você. Ignore o que o boçal do seu chefe disse. Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele.
Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto.Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo, soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça?hahahahahahahahaha!
Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana? Quanto tempo faz que você não vai ao cinema?É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí, o que elas farão se já não têm por que se desesperar? Desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. Você quer? Espero que não.
Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas... a realidade já é dura; piora se for densa. Dura, densa, e bem ruim. Brincar é legal. Entendeu? Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não chorar, não andar descalço, não tomar chuva. Pule corda! Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte. Ser adulto não é perder os prazeres da vida - e esse é o único "não" realmente aceitável. Teste a teoria. Uma semaninha, para começar.
Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são: passageiras. Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir... Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração! Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um cafezinho gostoso agora? A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso cante, chore, dance e viva intensamente antes que a cortina se feche!