Depois da gripe na semana passada, que muitos chamam de
“gripe do PMDB”, a presidenta Dilma voltou com tudo à cena. O palco, no último
dia do semestre, foi São Paulo. Dilma e prefeito da cidade, Fernando Haddad,
anunciaram o PAC Paulista. Serão investidos R$ 8 bilhões na prefeitura para
combater enchentes, para criar 15 mil unidades do Programa Minha Casa, Minha
vida e para melhorar a mobilidade urbana (transporte).
A “nova” estratégia da presidenta para recuperar sua imagem,
que desde junho viu sua popularidade cair mais da metade, principalmente, após
as manifestações nacionais, parece ser “quer pagar quanto?”
Liberar R$ 8 bilhões para a maior zona eleitoral do Brasil,
não é bondade, é politicagem mesmo. Por que não investir 8 bilhões de reais no norte brasileiro, onde pessoas e animais ainda morrem de fome? As obras do PAC nacional viraram
motivo de “zombação”. Essas obras já tiveram seus calendários ajustados
inúmeras vezes. O programa que tem validade até 2014, ou seja, menos de um ano,
até hoje concluiu cerca de 56% do que está previsto. E sua vida melhorou? Ah tá...
A grana vai rolar solta! Lá no Congresso, senadores e
deputados voltam do recesso animados com o anúncio da liberação, feito pela
senhora presidenta, de R$ 2 bilhões para custear emendas parlamentares. Seria
melhor dizer: tem grana no bolso para o início da pré-campanha política! "Libera geral".
E na Fazenda, não na do Mantega, na da Record, a briga rola
solta por míseros R$ 2 milhões. Míseros porque perto da grana que rola na
política brasileira, seria melhor guardar a bunda pra sentar no Congresso e não
expor de graça na TV. A conta, amigo, seja da política, seja da TV, é você quem
paga!
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