sexta-feira, 12 de março de 2010

Abstrata

Já viu crianças do maternal em uma “aula de artes”? Elas gostam de pintar com “tinta guache”... A obra que surge, eu classificaria como “abstrata”. Mas tem outra coisa que estou considerando abstrata também. É a situação política do DF... Desde quando abriram a Caixa de Pandora que muita gente sumiu do tal governo.

Secretários! Acho que nem existe mais esse cargo. Agora é só secretário-interino... Deputado com partido também é coisa rara, a moda é se desfiliar... Governador? Esse cargo virou história em Brasília. Pela primeira vez, vimos um preso. Quem assumiu a vaga deixada, eu não conheço e se quer votei nele.

Nessa obra abstrata, chamada política, ainda tem elementos ilusionistas. Um tal deputado foi preso. Mas o homem pode assumir uma vaga na Câmara Legislativa deixada por um outro deputado, também envolvido no esquema de corrupção.

É uma mistura, igual a das crianças na aula de artes. O papel é um verdadeiro borrão, você não consegue identificar as cores e nem o que elas formam. Na obra candanga, também é assim: você não consegue dizer quem é quem e nem onde isso vai terminar...

2 comentários:

Anônimo disse...

Cuidado pois a pintura abstrata pode piorar, já pensou se houver intervenção? Como será as regras? Executivos e legislativo sofrerão intervenção? Cenas do próximo capítulo...
Renata Farias

Carlos Maurício Ardissone disse...

A situação é abstrata, mas o prejuízo aos cofres bem concretos, concrestismo puro. E que o cubismo das prisões entre logo na moda, e deixe os políticos menos impressionistas e mais românticos - será que isso é pura utopia.
Qto tempo! Bjs, Carlos.