segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Seria engraçado se não fosse trágico

No último domingo, o Fantástico apresentou uma reportagem sobre o desempenho do palhaço Tiririca nas provas de alfabetização dele. O palhaço foi submetido ao teste porque, de acordo com a Constituição Federal, para exercer cargo público, o “sujeito” não pode ser analfabeto... E Tiririca teve mais de milhão de votos para o cargo de deputado federal.

Mas hoje em dia o que é ser analfabeto? Saber escrever o próprio nome já basta? Que isso! É coisa do passado escrever o nome... Veja o caso Tiririca. O palhaço errou 8 palavras de um ditado com 10. Levou 3 minutos para ler uma frase completa. Não soube diferenciar o som do “s” nas palavras e ainda assim pode ser deputado federal, com um salário de mais de 12 mil reais por mês. Sem falar dos benefícios, né...

Tiririca não foi considerado analfabeto. O que ele seria então? Seria engraçado se não fosse trágico. Um palhaço na Câmara dos Deputados. Representando o povo, assinando projetos para o povo. Ops, no caso do Tiririca deve ser “deixando sua impressão digital”... Imagina um discurso dele no plenário da Câmara. Ler ele não vai. Já deu provas disso. Ou decora ou faz o que sempre soube fazer: palhaçada.

Talvez, ele esteja no lugar certo... Ali o que mais tem é palhaçada. Nós é que estamos no lugar errado... Carregamos nariz vermelho; mas não estamos num picadeiro!

Um comentário:

Marina Amaral disse...

Pra quem não viu a matéria do Fantástico, segue o link: http://migre.me/2JK4A